quarta-feira, 18 de abril de 2012

Minha memoria anda curta. Meu intelecto anda estranho. O que antes eu conseguia externar em menos de 2 minutos pensando sobre, agora eu preciso ficar semanas pensando sobre a mesma coisa e ainda assim não escrevo legal.

Tenho aprendido muita coisa vivendo fora de casa, principalmente quando é impossível pegar as malas e desistir disso em questão de segundos. Aprendi a esperar. Será?

Durante esses quase dois anos aqui eu passei muito tempo pensando que os outros estavam vivendo lá enquanto eu estava no "pause" da minha vida. Mas se eu parar dois segundos pra mentalisar tudo que eu passei aqui, me pergunto: "Qual pause?"

Se eu for pensar no tanto de gente que eu conheci, conversei, dividi a mesa do bar ou a pista de dança... eu diria que eu criei boa memórias com pessoas que seriam impossiveis de conhecer se eu tivesse lá em casa. Então, não! Eu nao fiquei no "pause", mas eu super desejei estar lá no Brasil tentando viver a vida de lá. Mas aí eu páro e me pergunto: "Faria alguma diferença?"

Por estar longe eu fico me colocando a culpa de não poder mudar o que está acontecendo lá, mas estando perto a minha opinião nunca mudou nada além do que dizia respeito a mim mesma. E eii... eu trouxe eu mesma comigo pra cá. Então, concluo que eu não mudaria nada do lado de lá.
O que eu queria mudar? Ou o que eu acho que eu mudaria?

As vezes acho que estando lá, com um numero de telefone disponivel, meu celular ia tocar de repente, num domingo a tarde, numa sexta a noite, e eu ia enfim escutar o convite que eu tenho esperado por anos. De um cinema, de uma cerveja no bar da piscina, de um pastel... sabe? Essas coisas romantiquinhas que os homens apaixonados fazem pra fazerem a gente se sentir especial sendo parte das coisas simples do dia deles? É, esse convite mesmo.

Mas não ia ser diferente, porque eu não seria diferente. Eu estaria lá, muito disponivel como sempre... e disponibilidade nunca foi uma caracteristica atraente. Shit!

Os homens nunca se apaixonam por mim pra me fazer esse tipo de proposta bonitinha. Não! Não é porque eu sou uma vaca, ou porque eles só pensam em me levar pra cama (ás vezes, penso que se fosse por isso eu ficaria mais confortada), mas é porque todos os caras bonzinhos e merecedores de amor bonitinho que eu conheço eu os acomodo na 'zona de amizade' e assisto eles se apaixonando pelas outras meninas boazinhas. Nunca deixo ninguém ser bonzinho comigo. O motivo? Eu acho que penso demais, falo demais, sou complicada demais.

Assisti alguns caras legais me largarem dizendo que eles não tentariam mais me alcançar porque eu não queria ser alcançada. E sabe o que é pior? Eu queria, mas fiquei muda.

Eu quero ser alcançada! E poderia usar aquela frase besta de que as melhores maças ficam no topo da arvore, mas eu seria hipócrita falando isso... porque odeio as meninas que fazem meus amigos sofrerem tanto só pra tentar ter um relacionamento com elas. Ninguém é especial a esse ponto.

O que eu quero dizer é que eu acredito que relacionamento é um jogo que ninguém perde(ou ao menos nao deve perder) e os dois disfrutam da brincadeira(sem vulgarizar essa palavra). Eu não acredito que homens/mulheres devam ser disputados, nem mesmo eu, e eu nunca vou disputar ninguem. Se o jogo tem mais de 2, isso super significa que tem 1 ou todos no jogo errado. Entendeu?

E sabe a parte pior? Meu joguinho sempre tem só eu. Porque todos os caras que eu encontrei que eu achei que valia a brincadeira (leia-se 2), acharam que eu deveria disputa-los com uma terceira pessoa e mostrar o quanto eu era melhor que elas. E sabe o que a Ju faz quando tem que competir? Senta na arquibancada com um saquinho de pipoca e deixa a outra ganhar por W.O.

Eu não sou de competição, e isso faz de mim uma perdedora?

Meus amigos acham que precisam me arrumar acompanhantes para os casamentos deles, e a pior parte? Eles não irão se casar em no minimo 2 anos. Ou seja, até para os meus amigos(melhores amigos - 2) eu sou uma perdedora. Isso é sucks!

Aí eu caio no dilema de que ninguem nunca vai gostar de mim, e ninguem nunca vai brincar(no sentido do jogo, e nao de zuar com a minha cara ou sexual da coisa) comigo. Eu devo estar fora de todos os padrões dessa época.

Estamos vivendo em uma era que os homens pra se sentirem homens precisam de muitas mulheres. Mulheres pra se sentirem mulheres precisam de concorrencia. E homens pra se sentirem vitoriosos, precisam ser esnobados pela presa. É canibal isso! Retrocedemos para o tempo das cavernas?

Já desejei muitas vezes ter nascido na época em que tinhamos casamentos arranjados pelos pais. Sim, sim. Eu desejei. Seria muito mais fácil meus pais fazendo essa decisão por mim. Eu queria ter nascido naquela época que as pessoas moravam el colonias. As mulheres usavam aqueles vestidos lindos com saias de pufpuf e os homens lutavam(seja la pra que) e voltavam pra casa sujos, cheios de histórias. Fugi do ponto.
O ponto é: naquela época essa competicaozinha babaca, esses jogos bestas, nao existiam. Era aquilo e ponto. Pra que complicar.

As pessoas gostam de complicar, e pessoas assim, que nem eu... são convidadas pra casamentos dos amigos com parzinho arranjado. Got it?

Não, eu não estou falando que eu sou simples(ou que eu não sou complicada), eu não sou! Eu tenho desejos que mudam a cada fraçao de segundo. Assim como os meus desejos de criança, meus sonhos, minhas profissões que mudavam de acordo com o filme da sessão da tarde. Eu mudo de idéia toda hora. Cada hora eu quero fazer uma coisa diferente. Morar em um país diferente. Falar uma lingua diferente. Dançar uma dança diferente. Comer uma comida ruim. Vestir roupas diferentes. Conhecer pessoas diferentes. O que talvez dê ao mundo a impressao que eu sempre desisto das coisas que eu quero. Ninguem vê que eu nunca desisto, eu só somo.

No meio de tantas coisas que eu somei, ninguém percebe que meu primeiro desejo era encontrar alguém pra viver toda essa minha diferença comigo. Encontrar alguém pra ser diferente comigo. Que nem naquele filme: "Como se fosse a primeira vez", que o Adam Sandler tem que conquistar ela todo dia porque ela tem perda da memória curta, sabe? Queria alguém que me amasse desse jeito, pra me conquistar e ser conquistado a cada novo dia pelas minhas loucuras e meiguisses. Me mimar! Porque eu sou mimada!

Mas ahh... no mundo de hoje, isso é pedir demais. E eu fico aqui, brincando sozinha.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Vamos dizer que é hipócrita!

Aham! Aham!

Hipócrita!

Só pq eh legal falar que eh radical... ou porque eh legal falar que é anti-social... ou porque é legal não ser legal... hahahaha... neh?

Tem 1 milhao de amigos no face... e se diz anti-social...
posta até a comida que vai comer... e se diz desconectada....
joga indiretas nas pessoas que judia... e diz nao se importar...
judia das pessoas... e se acha a judiada...

Quer mais ibope... mais atenção...

Peçaaaaa atenção!! É mais bunitinnn do que ficar criando uma imagem tão patética de vc mesma... grrrrrr

E sabe o que é pior? Eu que fico aqui vendo e ainda fico com raiva... e nem tem nada a ver comigo...
aham.. eu sou a pior... hahahhaa

É que eu fico com raiva da sorte que os outros desperdiçam... enquanto eu espero a minha nascer...

ai ai... affuuu affuuu...

Nem posso falar caraii... pq minha irmã me deu um "conselho de profissional" na meia dúzia de palavras que ela trocou comigo nos ultimos 16 meses... e eu? Bom... eu sou mimada pra ******, chata pra ***** e blablabla... mas sou obediente, né... afinal... o mundo é dos espertos... hihihi
 
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