segunda-feira, 30 de julho de 2012

E pra ser feliz a gente tem que sorrir amarelo. Fingir que acredita.
Estar sempre bem cuidada e maquiada. Não falar palavrão. Saber cozinhar ou saber ensinar a empregada a obedecer. Precisava de profissão de mulherzinha, mas me avisaram isso tarde demais. Precisa sonhar com um monte de filhos e com a casa toda arrumadinha. Fingir que não sabe que ele comeu meia cidade e fingir que não ve que ele flerta com a outra metade.
Acreditar nas histórias que ele conta e ignorar o que sua experiencia lhe berra.

Eu nao nasci pra ser assim. Sorry.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Amigo que é amigo dirige pra outra cidade só pra almoçar com vc.

Amigo que é amigo... well... é amigo!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Vamos falar das diferenças que realmente fazem diferença.

Mais vale ser um homem caipira... do que um muleque esnobe.

As atitudes fazem a diferença... podem te transformar em um homem...ou um vermezinho...

ai ai

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Escrever é uma arte. E arte, em sua maioria, é alimentada com coração. Então escrever é coração.

Eu só escrevo quando estou triste. Então meu coração só funciona triste? Isso? Complicado.

Escrever faz de mim mais viva. Então se eu não escrevo eu não vivo? Mas se eu vivo e não escrevo significa que estou feliz. Ser feliz é não viver? Uau... me superei.

Aprendi a viver em um tipo de sociedade. Vestir um tipo de roupa. Falar com um tipo de gíria. Rir com uma certa delicadeza. Magoar as pessoas com classe. Andar de salto alto e frequentar certos bares.
Nada diferente de uma brasileira medíocre. E isso me envergonha.

Me coloquei em um certo nível social, com um nixo da sociedade e me acomodei. Por que? Porque aquilo ali era fácil. Ser igual a todo mundo é muito fácil.

Ser a mimada. Estúpida. Patricinha de classe média... é fácil.

Aí fui viver lá fora. Sozinha. Em um país que me fez sofrer um bocado... mas me ensinou muito. Lá fora... no país de primeiro mundo... eu aprendi a ser gente.

Ser gente é ir além de classe social. Ir além de roupas. Ir além de eletrônicos e dinheiro. Ser gente é não me importar se eu uso Abercrombie ou Escala. Se o sapato que está no meu pé me custou 10 dolares ou $500. Ser gente é não me limitar a certo padrão. Quem define os padrões?

Ser gente é ver as pessoas muito mais além do que a roupa que ela veste. É acreditar que as diferenças não fazem ninguém melhor que ninguém. Ser gente é não precisar de muito pra estar feliz.

Ser gente é não precisar escrever. Aqueles que são gente são mais felizes.

Aprendi lá fora que meus valores deixam de ser valores em segundos se eu não sou gente.

Diferenças fazem o mundo muito melhor... aprender a lidar com elas faz de você muito melhor.

As diferenças não fazem as pessoas melhores ou piores que ninguém.

Lesson learned!

It doesn't mean I'm going to stay with him...
All that difference may be the thing that is going to crash it out... so, much better when it occurs at the beginning...
but it does mean that I'm not better than anyone else... neither do you!

So, wake up! Life is to short for spending your time with so little thoughts..

domingo, 1 de julho de 2012

O problema sempre sou eu. E está bem complicado me consertar.

Em quantos mil países eu vou ter que morar? Quantas vezes vou ter que fugir? Onde vou me encontrar? Quando vou sossegar?

Não adianta. Estou sempre incompleta. Sempre faltando uma parte de mim. Já tenho 25 anos, hora de acordar... hora de ser adulta... hora de viver, não sobreviver.

De sentir e não fingir. Hora de colocar os pés no chão de novo. Enchergar o que está debaixo do meu nariz. Hora de parar de molecagem.

Olhar ao meu redor e ver onde estou, definir pra onde vou.

Meu coração sempre foi o bicho mais complicado... gosta de sofrer... affuu...

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Eu tenho problemas com a bebida. Eu bebo e viro outra pessoa. A pior parte é que não tenho certeza se a bebida libera meu lado mala de ser ou se libera tudo que eu penso e não falo. Ficaria mais com a segunda parte, pq acho que não faz sentido as coisas que eu faço como não faz sentido as coisas que eu penso. Complicada.

Ai depois que eu faço as merdas que talvez meu subconsciente queira que eu faça, eu fico filósofa. Ou fico querendo me explicar, ou fico querendo ser adulta e madura e blábláblá. Onde? O que passa nessa cabecinha de girico?

Madura é minha irmã, que faz as coisas certinhas. Que fica de boa, que não comete essas loucuras. E não tem história pra contar. Grande vantagem eu ter histórinhas pra contar, se essas eu não posso contar. Ficam na minha cabeça e vão ganhando versões diferentes cada vez que eu paro pra pensar nelas.

Minha mãe costumava dizer que eu era inteligente demais pra certas coisas, e burra demais pra outras. Acho que eu sei o que significa essas "outras". E não é divertido. Mas fazer o que, né? Vamos levando. Minha burrice uma hora se ajeita, de levinho, de cantinho. E não faço as pessoas me odiarem. Acho que essa é minha sorte.

Estava lembrando de um ex-namoradin que a gente mais brigava do que ficava numa boa. Eu brigava, né? Porque quase nunca eu tinha um motivo. Em um momento loucura desses, a gente tipo quase se estapeou. Super lutamos. Super nos odiamos. E um mês depois, a gente estava rindo do que a gente fez. E não, nunca mais voltamos, uma pegadinha aqui ou ali. Mas nunca mais foi meu namoradinho de novo. Ele casou, tem o filho dele, mulher dele é uma fofa. E ele me adora. Ele vem me ver. Ele liga. Ele se preocupa. Ele me descreve como uma louca fofa. É... é isso que eu sou. Eu sou fofa, acho. Esse meu lado insano tbm é fofo depois que passa. Mas aí eu vou ser a "louca fofa" e eles vão sempre casar e ter filhos e ter mulheres fofas, que não são loucas.

Minha loucura dá a impressão da minha instabilidade. E, eu diria, que sim. Eu sou instável. Isso te dá medo?
Deve dar. Eu tenho medo. Eu tenho medo de mim. De como eu machuco os outros. De como eu deixo cicatrizes fortes neles. E o resultado é esse. Ou eles me perdoam no dia seguinte e riem das idiotices que eu fiz, ou eles nunca mais falam comigo... e tornam as coisas mais fáceis pra mim.

O problema deles me perdoarem e compreenderem o que eu faço é que faz com que eu goste mais ainda deles. Como é que você consegue suportar tanta loucura assim? Tem que gostar muito de mim... tem que ser muito foda. E é isso... eu só gosto de gente foda. Eu sou foda, e eu super sei disso. Sem essas loucuras eu seria a mulher perfeita. Eu gosto de futebol, eu gosto de cerveja, eu gosto de rir, eu converso com td mundo, eu tenho meu humor sarcastico e eu rio de tudo. Tudo mesmo. Até das piadas que eu não entendo. Eu rio. Eu gosto de rir. Me faz bem. Mas aí me dá uns ataques de loucura do nada. Literalmente "ataque". E puff... nada de Ju legal mais. Nada de mulher perfeita. Vira tipo monstrinho. E eu não gostaria de ter uma Ju comigo assim. Que saco que eu sou, né?

Eu brinco com coisas sérias. E eu levo a sério brincadeiras.

Vamos resumir o que eu quero falar: Eu sou babaca! rs

E se vc é o próximo que vai me achar uma louca fofa, faz um favor? Não goste de mim! Quando vc gosta de mim, fica muito dificil te tirar da minha vida. Eu não sei tirar amigos da minha vida. Então não seja meu amigo, eu vou preferir te odiar quando você "largar" de mim. E fica muito foda odiar quem olha pra gente com o olhar mais inocente e acha as nossas loucuras fofas.




 
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